“Não sinto que a Madeira esteja atrás de outra Região”
“Não sinto que a Madeira esteja atrás de outra Região”. A afirmação acaba de ser proferida pelo vice-presidente do Governo Regional referindo-se às medidas restritivas tomadas pelo Executivo desde o início ao combate à pandemia, afastando, para já, um agravamento das mesmas na próxima semana muito menos um confinamento geral como já aconteceu. “Vamos analisar o que irá se passar nos próximos dias para agirmos em consciência”, declarou o governante.
A decisão de um aperto mais severo à circulação de pessoas e restrição do comércio vai depender do evoluir dos casos positivos à covid-19, porém Pedro Calado lembrou que a Região tem tido a visão e capacidade de antever e introduzir acções sociais limitativas muito antes de outros países como Reino Unido e Alemanha que colocou a Madeira no mapa de risco elevado
“Hoje questiona-se que deveriam ter sido adoptada mais medidas antes do Natal e final do ano, mas as pessoas esquecem que toda actividade económica depende do turismo”, observou, admitindo que o difícil é ter “arte” de conciliar a protecção da população com a actividade económica.
As palavras aconteceram à margem de uma visita à freguesia da Tabua onde decorre a empreitada de canalização da segunda fase da ribeira, uma obra que, tal como o DIÁRIO já anunciou, vai custar 9,2 milhões de euros com recurso a 75% de fundos do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).