CMF lança projecto de compostagem comunitária
A Câmara Municipal do Funchal iniciou hoje o projeto municipal de compostagem comunitária, que tem por objetivo promover a valorização dos resíduos orgânicos junto dos conjuntos habitacionais. O primeiro compostor foi instalado na Quinta Falcão, num espaço comum e de fácil acesso aos moradores e vai servir cerca de 30 famílias. O momento contou com a presença do presidente da Autarquia, Miguel Silva Gouveia, e da vice-presidente, Idalina Perestrelo.
Miguel Silva Gouveia referiu que este projeto vai permitir “dar seguimento à excelente receptividade da população funchalense à iniciativa de compostagem doméstica que a CMF criou em 2019”, e que prossegue, este ano, através da entrega gratuita à população de compostores para que as famílias funchalenses com jardim possam realizar a compostagem nas suas moradias. Agora, este projecto passa a ser adaptado com novas soluções, às comunidades que vivem nos conjuntos habitacionais.
A iniciativa tem como objectivo promover a valorização de resíduos orgânicos, uma vez que estes estão presentes em cerca de 40% dos resíduos indiferenciados. “Com este modelo de compostagem comunitária, que surge como uma solução para os bioresíduos no local de produção, estamos também a promover uma redução de custos de gestão de resíduos, nomeadamente de recolha, de transporte e de tratamento”, acrescentou o autarca.
Este equipamento fica num espaço de fácil acesso aos moradores e contempla uma partilha de meios. “Todos podem colocar os seus resíduos orgânicos no compostor e, posteriormente, qualquer um pode utilizar o composto resultante nos seus jardins ou hortas”, frisou o autarca, salientando que a CMF entrega a cada família um balde de 5 litros para o armazenamento dos resíduos orgânicos no seu apartamento, a chave de acesso ao compostor, e também um panfleto informativo sobre a compostagem, de forma a esclarecer quais os resíduos que podem ser reaproveitados e aqueles que não.
“Com esta nova aposta do Funchal na compostagem comunitária, tomamos mais um medida importante no sentido de continuar a reduzir a produção de resíduos sólidos urbanos no concelho, adoptando boas práticas que já estão em vigor em inúmeras as cidades um pouco por todo o mundo, pois trata-se de uma estratégia de prevenção e valorização de resíduos com grande valia, tanto do ponto vista ambiental, como económico”, destacou Miguel Silva Gouveia.