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Venezuela expressa preocupação por violência e invasão do Capitólio

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O Governo do Presidente Nicolás Maduro expressou hoje preocupação pela "violência" dos protestos e invasão do Capitólio nos Estados Unidos, e instou os norte-americanos a iniciar um novo caminho de estabilidade e justiça social.

A preocupação foi expressada através de um comunicado divulgado pelo ministro venezuelano de Relações Exteriores, Jorge Arreaza, no qual Caracas afirma que os EUA sofrem o resultado das suas políticas de agressão.

O comunicado começa por afirmar que "o Governo da República Bolivariana da Venezuela expressa a sua preocupação com os factos de violência que se levam a cabo na cidade de Washington, nos Estados Unidos".

"A Venezuela condena a polarização política e a espiral de violência que reflete a profunda crise pela que passa atualmente o sistema político e social dos Estados Unidos", prossegue.

Segundo Caracas, "com este lamentável episódio, os EUA padecem do mesmo que geraram noutros países com as suas políticas de agressão".

"A Venezuela aspira a que em breve cessem os factos de violência e o povo norte-americano possa finalmente abrir-se a um novo caminho à estabilidade e justiça social", conclui.

Apoiantes do Presidente cessante dos EUA, Donald Trump, entraram hoje em confronto com as autoridades junto ao Capitólio, em Washington, enquanto os membros do congresso estavam reunidos para formalizar a vitória do Presidente eleito, Joe Biden, nas eleições de novembro de 2020.

A sessão de ratificação dos votos das eleições presidenciais dos EUA teve de ser interrompida devido aos distúrbios provocados pelos manifestantes pró-Trump no Capitólio.

As autoridades de Washington D.C. decretaram o recolher obrigatório entre as 18:00 e as 06:00 locais (entre as 23:00 e as 11:00 em Lisboa).

Pelo menos uma pessoa foi atingida por uma bala e acabou por morrer e a polícia teve de usar armas de fogo para proteger congressistas.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que os violentos protestos ocorridos no Capitólio foram "um ataque sem precedentes à democracia" do país e instou Donald Trump a pôr fim à violência.

Pouco depois, Trump pediu aos seus apoiantes e manifestantes que invadiram o Capitólio para irem "para casa pacificamente", mas repetindo a mensagem de que as eleições presidenciais foram fraudulentas.

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