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Reino Unido vai pedir adesão ao acordo de comércio livre transpacífico

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O Reino Unido vai pedir a adesão ao acordo de comércio livre transpacífico, a parceria transpacífica global e progressista (CPTPP), anunciou no sábado em comunicado o Ministério do Comércio Internacional britânico.

A ministra do Comércio Internacional, Liz Truss, vai solicitar oficialmente, na segunda-feira, a adesão do Reino Unido a esta tratado de comércio livre que reúne 11 países da zona do Pacífico, incluindo Austrália, Canadá, Chile, Japão, México e Vietname.

As negociações entre Londres e os parceiros do CPTPP deverão iniciar-se ainda em 2021, precisou o Ministério.

Um ano após a saída de Londres da União Europeia, o Governo está a forjar "novas parcerias que vão fornecer enormes vantagens económicas ao povo do Reino Unido", reagiu o primeiro-ministro britânico, Boris Jonhson.

"O pedido para sermos o primeiro novo país a juntar-se ao CPTPP prova a nossa ambição de promover negócios nas melhores condições com os nossos amigos e parceiros em todo o mundo e de sermos um fervoroso apoiante do comércio livre mundial", acrescentou.

A adesão ao tratado oficial fornecerá "enormes ocasiões", assegurou, por sua vez, Liz Truss, "e significará direitos alfandegários mais baixos para os construtores de automóveis e os produtores de whisky e um melhor acesso para os excelentes fornecedores de serviços [britânicos], fomentando empregos de qualidade e uma maior prosperidade para as pessoas aqui".

A CPTPP foi anunciada em finais de 2018 para suprimir as barreiras comerciais entre os 11 países que integram a parceria e representam cerca de 500 milhões de consumidores na região Ásia-Pacífico. Um dos objetivos consiste também em contrariar a crescente influência económica da China.

Esta parceria transpacífica global e progressista (CPTPP) constitui a nova versão do pacto de comércio livre transpacífico (TPP), abandonado pelo ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

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