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Hospital Amadora-Sintra já tem novo tanque de oxigénio a funcionar

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O Hospital Amadora-Sintra já tem a funcionar "em pleno" um novo tanque de oxigénio para alimentar em exclusivo a Área Dedicada a Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência Geral, divulgou hoje a unidade hospitalar.

Numa informação publicada nas redes sociais, o Hospital Fernando da Fonseca (HFF) explica que o novo tanque foi instalado na sexta-feira e terá uma capacidade para 4.300.000 litros de oxigénio.

"Este investimento permite uma melhoria significativa da estabilidade de débitos de oxigénio em toda a rede do HFF", pode ler-se na nota.

O HFF refere ainda que ao longo das últimas semanas a unidade hospitalar tem tido "um conjunto de obras para reforço da rede de fornecimento de oxigénio, designadamente as áreas das enfermarias, serviços de urgência, unidades de cuidados intensivos, entre outras".

O Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra) transferiu, entre terça e quarta-feira, 102 pacientes para outras unidades hospitalares, na sua maioria doentes infetados com a covid-19, indicou a assessoria do hospital.

Segundo o Hospital Amadora-Sintra, os problemas registados na rede de oxigénio medicinal na terça-feira estiveram relacionados com dificuldades "em manter a pressão", nunca tendo estado em causa "a disponibilidade de oxigénio ou o colapso da rede".

Os constrangimentos obrigaram à transferência de doentes "com vista a garantir a diminuição do número de doentes internados a quem é necessário administrar oxigénio em alto débito", ainda de acordo com a unidade hospitalar.

Na terça-feira estavam internados no Hospital Amadora-Sintra 363 'doentes covid-19', tendo-se registado desde o início do ano um aumento de 400% de pacientes hospitalizados naquela unidade infetados com o novo coronavírus, com muitos deles a necessitarem "de oxigénio medicinal em alto débito".

Portugal registou hoje 293 mortes relacionadas com a covid-19 e 12.435 casos de infeção por SARS-CoV-2, atingindo, assim, as 5.000 mortes só no mês de janeiro, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

O boletim de hoje revela também que estão internadas 6.544 pessoas, menos 83 do que na sexta-feira, das quais 843 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, mais 37.

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