Programas de inclusão para os mais pobres abrangem 92 milhões de pessoas
O Banco Mundial alertou ontem que a utilização de programas de inclusão económica está a aumentar o número de abrangidos, abarcando agora quase 92 milhões de pessoas de 20 milhões de agregados familiares em 75 países.
De acordo com o Relatório sobre o Estado da Inclusão Económica 2021, hoje divulgado em Washington, "este aumento sem precedentes é motivado pelo aumento dos programas liderados pelo governo em investimentos em proteção social, rendimentos e empregos e inclusão financeira, uma tendência que deverá continuar, especialmente nas áreas afetadas pelo conflito, mudanças climatéricas e choques".
O relatório "examinou mais de 200 programas em 100 organizações e salienta as intervenções em termos de adaptações económicas para cumprir objetivos específicos no Bangladesh, Peru, Índia e na região do Sahel".
Os programas de inclusão económica "ajudam a aumentar os rendimentos e os ativos dos agregados familiares e das pessoas mais pobres no mundo através de um grande esforço de intervenções coordenadas", que normalmente incluem uma combinação de transferências em espécie, formação ou treino, acesso a financiamento e ligações ao mercado, escreveram os peritos do Banco Mundial.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.