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Dinamarca prolonga medidas de confinamento até ao final de Fevereiro

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A Dinamarca prolongou hoje medidas de confinamento em vigor até 28 de fevereiro, mantendo encerrados os estabelecimentos escolares e negócios devido à contagiosa variante de covid-19 inicialmente descoberta no Reino Unido.

"A nova mutação é tão contagiosa que se está a espalhar apesar das restrições que existem em toda a Dinamarca. O confinamento vai ser, portanto, estendido até 28 de fevereiro", anunciou a chefe do governo, Mette Frederiksen, durante uma conferência de imprensa.

No entanto, as escolas primárias podem reabrir antes, disse Frederiksen, sem especificar data.

Desde a introdução de novas medidas, vinculativas desde a véspera de Natal, o país escandinavo de 5,8 milhões de habitantes viu uma queda no número de novos casos diários, com 668 registados hoje, mais de seis vezes menor do que em meados de dezembro.

"É positivo, até impressionante, termos conseguido reduzir a contaminação, mas os números escondem uma evolução inquietante", prosseguiu.

A recorrência de casos ligados à variante "B.1.1.7", que é mais contagiosa e deve tornar-se na estirpe dominante na Dinamarca em meados de fevereiro, é preocupante.

Durante a semana de 18 a 26 de janeiro, constituiu 13,5% dos casos registados, quase o dobro da semana anterior.

A Dinamarca lançou testes PCR para detetar não só esta variante, como as restantes.

Mais de 3,1% da população dinamarquesa recebeu a primeira dose da vacina, colocando o país em segundo lugar na União Europeia contra a covid-19, atrás de Malta, de acordo com os dados de Our World in Data.

"Mesmo quando tivermos vacinados mais, teremos que proceder com cautela. Portanto, não vamos ver a mesma reabertura rápida da primavera passada", acautelou Frederiksen.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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