Madeira

Pedro Ramos reúne-se com Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica

Reunião acontece amanhã, às 9 horas, por videoconferência

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O Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (STSS) vai debater, amanhã, com o Secretário Regional de Saúde, Pedro Ramos, a situação laboral destes técnicos na Madeira que prestam serviço em entidades públicas regionais, sobretudo nas que estão dependentes da Secretaria Regional da Saúde e Protecção Civil (SESARAM, EPERAM e IA-Saúde, IP-RAM/Direção Regional de Saúde).

A reunião está marcada para as 9 horas, por videoconferência e pretende alertar o governante para o facto de estes profissionais se sentirem discriminados relativamente a outros grupos profissionais.

“Foi solicitada uma reunião, há dois meses, ao Secretário Regional da Saúde e Protecção Civil com o objectivo de apelar à sua intervenção junto dos gestores de topo das organizações envolvidas. Isto porque a instabilidade que se vive nos serviços está a tornar-se preocupante para os TSDT, que deviam estar apenas focados no combate à pandemia”, refere Roberto Silva, coordenador regional do Sindicato.

Apesar de a situação no ser nova  uma situação nova, tem-se agravado devido a “uma nova forma de gerir que privilegia o autoritarismo”. Segundo Roberto Silva, “este tipo de liderança até pode funcionar quando os gestores conhecem bem as organizações e a dinâmica dos grupos profissionais, o que não é definitivamente o caso, nomeadamente no que aos TSDT diz respeito”.

Alerta para a existência de “recursos humanos desmotivados, instabilidade nos serviços, subaproveitamento dos recursos existentes e diminuição da qualidade na prestação de cuidados aos utentes, que apenas é colmatada pela grande dedicação e amor à camisola dos TSDT”.

Segundo o dirigente sindical, há uma “discriminação” relativamente a outros grupos de profissionais de saúde, comprovada na aplicação do subsídio de risco ou no plano de vacinação. “Infelizmente, parece existir um ataque a este grupo profissional, pois foram completamente arredados da definição de políticas para as suas áreas, bem como da organização do seu trabalho e da gestão operacional que sempre foi realizada pelos TSDT”, lamenta o sindicalista que não acredita que tais actos sejam do conhecimento de Pedro Ramos que “sempre demonstrou um grande respeito por este grupo profissional e uma grande sensibilidade para com os problemas dos TSDT, tendo inclusivamente sido possível corrigir, na região, algumas injustiças cometidas pelo Governo da República contra os TSDT a nível nacional”.

Recorde-se que a Madeira tem 350 Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica dependentes da Secretaria Regional da Saúde e Protecção Civil dispersos por 14 profissões como Técnicos de Análises Clínicas, de Cardiopneumologia, de Farmácia ou Fisioterapeutas.

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