Zonas Francas
A construção de Portugal no Atlântico, passa pela vontade soberana dos madeirenses e porto-santenses, onde se realçam os ” interesses específicos” da Região, sobretudo, na Lei das Finanças Regionais e na defesa do Centro Internacional de Negócios.
A Região não pode ficar petrificada na corrida para o futuro. Ou aceitamos a condição periférica da nossa economia, ou potenciamos as suas virtualidades!
A título de exemplo: A Ilha de Malta, 514.564 habitantes e com um PIB de 16 biliões de dólares, tem o produto per capita de 31.100 dólares USA.
A Ilha de Chipre, 1.189.000 habitantes e com um PIB de 25 biliões de dólares, tem o produto per capita, de 28.000 de dólares.
O Luxemburgo, 613.894 habitantes e com um PIB de 71 biliões de dólares, tem o produto per capita, de 115.000 dólares.
A Região Autónoma da Madeira, 267.785 habitantes e com um PIB de 2.033 mil milhões de euros, equivalente a 2,5 biliões de dólares, tem um produto per capita, de 9.350 de dólares (7.700) euros.
Estes dados falam por si!...
Grandes têm sido os erros e medíocres os acertos. Se o Estado for insensível nestas matérias, o futuro e o bem estar dos madeirenses e porto-santenses, estarão mais do que nunca ameaçados… no futuro. A complexidade fabrica-se!...A simplicidade encontra-se!...
Que a solidariedade intelectual (noûs vs. lógos) prevaleça neste Portugal do Atlântico!..Ou temos que ser pobres para toda a Vida?!..
Ricardo J. Franco de Sousa