Albuquerque diz que longas filas não significam mais votos
Presidente do Governo Regional defendeu alterações na Constituição portuguesa devido à situação inédita que se está a viver motivada pela pandemia
O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, disse que as longas filas não significam mais votos, podendo, por isso, ser enganadoras.
Albuquerque voltou a defender que as Eleições Presidenciais deveriam ter sido adiadas devido à actual situação pandémica, que impede que algumas pessoas possam ir votar, nomeadamente os idosos.
"Há milhares de pessoas que não vão votar hoje, porque estão infectadas ou não têm condições para tal. Os lares foram afectados e as pessoas não arriscam em sair e acho que uma abstenção elevada vem criar problemas de legitimidade ao Presidente da República", afirmou.
O presidente do Governo Regional defendeu, por isso, alterações na Constituição portuguesa, que, neste caso, teria de ser adaptada ao estado de emergência.
"A Assembleia da República pode fazê-lo. Estamos a viver num estado de emergência, é preciso adaptar a Constituição ao século XXI", frisou.
Miguel Albuquerque encontra-se, neste momento, na fila para votar na Escola da Ajuda.
Até às 11h30 tinham votado 1.200 eleitores de um total de 7.300 inscritos nas sete mesas de voto.
