Lar de S. Francisco: teste inconclusivo em funcionária leva à tomada de medidas
O resultado de um teste PCR inconclusivo à Covid-19 de uma funcionária da cozinha do Lar de São Francisco, no sítio da Levada do Cavalo (Santo António), levou a instituição a realizar testes rápidos aos colegas que com ela contactaram directamente mas que se revelaram negativos. O director Eduardo Fernandes adiantou ao DIÁRIO que não existem indícios da existência de um surto, já que os restantes funcionários e os 35 idosos do lar não apresentam sintomas da doença. Entretanto, as famílias dos utentes já estão a ser informadas da situação.
Eduardo Fernandes disse que o Lar de São Francisco está a funcionar e mostrou-se confiante quanto à evolução da situação, tendo em conta os dados disponíveis até ao momento: “A situação ainda está em estudo [pelos serviços de saúde pública] mas parece ser um daqueles casos com uma carga viral muito baixa e cujo período de transmissibilidade felizmente correspondeu ao período de férias da senhora, que é também uma funcionária bastante conscienciosa e escrupulosa no cumprimento das nossas regras”.
Uma das hipóteses em estudo aponta no sentido de que a referida funcionária, que está colocada no lar ao abrigo de um programa do Instituto de Emprego, tenha sido infectada durante os 10 dias em que esteve em casa, já que nesse período terá apresentado leves sintomas gripais. Eventualmente terá recuperado da Covid-19 e agora estará numa fase em que apresenta uma carga viral baixa.
O director do Lar de São Francisco explicou que desde o início da pandemia a instituição adoptou medidas para reduzir o risco de contágio do novo coronavírus. Por exemplo, os procedimentos estão definidos por forma a que cada funcionário tenha contacto com o menor número possível de utentes e as equipas de trabalho funcionam em ‘espelho’, com uns na instituição e outros de reserva. Por outro lado, os utentes são distribuídos por diferentes salas e aqueles que têm capacidade de locomoção utilizam máscara. Apesar de todos os cuidados, Eduardo Fernandes admite que “um azar é sempre possível”.