Trump sem perdão
Confesso que no início cheguei a pensar que o discurso de Trump não passava das bazófias demagógicas da maioria dos políticos e por isso tinha a esperança que tal como os outros não cumprisse aquilo que anunciava. Lembro-me que por essa altura ria-me das acusações que a Rússia estaria por trás da viciação dos resultados da sua eleição. Com o desenrolar do tempo, vi que estava errado nas minhas análises. A governação de Trump fez mais mossa à nação norte-americana e aos países democráticos ocidentais que todas as ameaças belicistas e económicas dos seus inimigos. Para os amantes da liberdade e da democracia, felizmente que este pesadelo acabou com a tomada de posse do novo Presidente Joe Biden. O mundo livre pode começar a respirar de alívio. Quanto a derrotados, para além dos seus seguidores, também quem deve estar triste são os fanáticos do antiamericanismo que deixam de poder usar aquela figura a todo o momento apenas com o fim de denegrir os EUA e seus aliados. Hoje, começo a acreditar que quem esteve por trás da marosca nas eleições de 2016 que elegeram Trump, foi na realidade a Rússia, país com quem tinha negócios privados. Aguardemos mais uns tempos para vermos a que se vão agarrar os defensores de regimes totalitários como a Coreia do Norte, a Venezuela e outros. Quanto a Trump, não esquecerei que os trunfos que deu a tal gente e que nunca mais se volte a falar nele a menos que seja do seu mais que merecido julgamento.
Jorge Morais