Consumo sentado facilita “objectividade” na fiscalização
Presidente do Governo espera assim conseguir o controlo nos ‘bares da poncha’
As novas regras dirigidas aos bares e similares que vai obrigar os clientes a só poderem consumir quando sentados, foi feita não apenas para evitar os recorrentes aglomerados, mas também para ‘facilitar’ a vida das autoridades durante as acções de fiscalização.
“As regras foram clarificadas, porque as regras relativamente há não concentração de pessoas já existia. Só que isso era muito difícil de assegurar porque as pessoas juntavam-se. Então a ideia foi em termos objectivos haver um procedimento que garantisse, quer aos donos dos estabelecimentos, quer à fiscalização, uma maior objectividade na sua fiscalização. E a solução foi sentar as pessoas”, explicou esta manhã o presidente do Governo Regional, à margem da visita de acompanhamento da fase final de instalação do novo cabo submarino de telecomunicações, que vai ligar a Madeira ao Continente português.
Miguel Albuquerque aproveitou também para esclarecer que a plataforma de georreferenciação proposta pela autarquia de Câmara de Lobos para melhor ‘controlar’ os cidadãos infectados, só será autorizada se cumprir com a lei. Em causa está “uma lei importante, que é a Lei da Preservação (Protecção) de Dados” que também obriga as autoridades de saúde a ter especial cuidado no cumprimento da mesma.
Tratando-se apenas de georreferenciação, admitiu não haver “nenhum problema” com a Lei da Protecção de Dados, esperando por isso que seja “tudo organizado em consonância com o sistema regional de saúde”, com a qual realça a “cooperação” com as autoridades de Câmara de Lobos.