Coronavírus Madeira

Apenas 3,5% dos alunos do 1.º e 2.º Ciclos estão em isolamento

Nível de infecção nas crianças até aos 9 anos inferior a 6% na Madeira

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Foto Orlando Drumond

Embora admita que o cenário de ter de encerrar todas as escolas na Região “é sempre possível”, neste momento a manutenção do ensino presencial no 1º e 2º Ciclos é o que menos preocupa o presidente do Governo Regional.

A convicção é tal que Miguel Albuquerque reforça que no actual contexto de organização “é mais seguro as crianças estarem na escola do que estarem em casa”. Na condição de pai diz mesmo: “Sinto-me muito mais seguro se os meus mais novos estiverem na escola, do que estarem em casa em contactos ou em concentrações”, afirmou.

A razão desta confiança em manter os dois ciclos de ensino a funcionar excepcionalmente é fundamentada com os números de infecções nesta faixa etária e porque “todos os casos que têm sido detectados nas escolas entram imediatamente em isolamento profiláctico. Estamos a falar num universo, aqui na Madeira, de 27 mil alunos e 3 mil professores e auxiliares. São 30 mil pessoas”, registou. Adiantou que “neste momento estão em isolamento profiláctico apenas 3.5% deste universo”. E mesmo se houvesse eventualmente um potencial agravamento, invoca a experiência que demonstra “que o nível de infecção nas crianças até aos 9 anos é residual. Aqui na Madeira não chega aos 6%”, garante.

Estatística que faz manter as escolas do 1º e 2º Ciclos abertas. Diz que o mesmo acontece no ensino extra-curricular, ao afirmar que “as escolas da Madeira funcionam a tempo inteiro. Os alunos ficam na escola dentro daquelas regras de segurança, muitos deles até às 4h30 ou 5h30 da tarde. Isso é muito importante porque mantém a convivialidade e os pais podem desenvolver com maior liberdade as suas actividades profissionais ou pessoais e os alunos não perdem o processo de aprendizagem, que é muito importante”.

Argumentos para concluir que “o que me preocupa menos neste momento, de facto, é as escolas”.

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