Coronavírus Madeira

"As orientações são de que só vai para casa fazer isolamento o aluno que tem sintomas e testou positivo"

JPP quer explicações sobre alegadas alterações aos critérios de testagem e isolamento de alunos

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O JPP veio hoje (dia 21 de Janeiro) a público criticar a actuação do Governo Regional, no que respeita à gestão da situação pandémica nas escolas e exigir esclarecimentos, nomeadamente no que toca ao procedimento de testagem e isolamento de alunos.

"Esta semana houve um aumento de alunos a testarem positivos, o que  tem obrigado a que turmas inteiras fiquem em casa em isolamento e tenham de ser testados mais alunos. O grave da situação, são as alterações à testagem e isolamento de alunos que entraram em vigor a partir de ontem, 20 de Janeiro".

Sobre estas alegadas alterações aos critérios de testagem e isolamento, o JPP diz ter informação de que "as orientações são de que só vai para casa fazer isolamento o aluno que tem sintomas e testou positivo".

Ou seja, os restantes alunos da turma, "mesmo depois de se saber que um determinado aluno testou positivo, continuam a ir à escola, a terem aulas presenciais, não são testados".

Cabe, segundo expõe o deputado Paulo Alves, aos "professores e funcionários que deverão estar atentos a ver se existem manifestações de sintomas da doença covid-19 nestes alunos".

A tutela terá justificado esta decisão "com o facto de que estão a ser realizados demasiados testes a alunos e muitos, com resultados negativos". Resposta que não agradou o Juntos Pelo Povo, que exige que a situação seja clarificada.

"O JPP quer que os responsáveis da Saúde e a própria Secretaria Regional da Educação, esclareçam, principalmente aos pais, se são estas as novas orientações remetidas às escolas com aulas presenciais?"

Recorde-se que, ao longo do dia de ontem, pelo menos 10 escolas da Região Autónoma da Madeira registaram casos positivos de covid-19.

Neste seguimento (e por notar que alguns estabelecimentos de ensino estavam a seguir critérios diferentes no isolamento dos alunos), o DIÁRIO tentou esclarecer a situação junto da Saúde não tendo obtido qualquer resposta.

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