Madeira

O maior e o insignificante

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Boa noite!

. É madeirense o maior goleador de sempre na história do futebol. O voto de louvor regional para Cristiano Ronaldo não deve tardar. Mas sabe a pouco. Até porque a inveja e outras especificidades insulares tentaram ridicularizar uma dádiva sem paralelo.

Temos a felicidade de viver este feito com a quase certeza que dificilmente aparecerá tão cedo entre nós um craque desta dimensão e que ainda tem pela frente outros recordes mundiais para superar. Mas continua a haver por aí gente com vistas curtas.

O internacional marcou na Supertaça de Itália, frente ao Nápoles, e chegou aos 760 golos na carreira, ultrapassando o austríaco naturalizado checo Bican. Quem acha que é fácil que comece a treinar.

. É madeirense um dos especialistas em negacionismo que se atirou a uma das minhas análises da semana – que alguns confundem com editoriais! – apenas porque sugeri a 3 de Janeiro que houvesse um adiamento por tempo considerável do regresso às aulas, até que todos os alunos sejam testados, sob pena de o efeito mutiplicador dos contágios disparar e motivar pânico acrescido, baldas desenfreadas e baixas legítimas.

Será que mantém o mesmo ataque pessoal depois de ler hoje o representante da República para a Madeira a afirmar que, como cidadão, é favorável ao encerramento total das escolas na Região, adiantando que apoiaria esta medida se fosse determinada pelas autoridades de saúde e o Governo do arquipélago? E o que diz depois de ouvir a Ministra da Saúde  assegurar que os números avançados na reunião desta quarta-feira com epidemiologistas "trazem algumas alterações às estimativas anteriores" e podem obrigar o Governo a encerrar as escolas? E como comenta  o alerta da infeciologista pediátrica Maria João Brito que neste dia em que Portugal registou o maior número de óbitos e de novos casos de covid-19 foi peremptória: "Não é só as escolas, tem de fechar tudo, a situação é caótica".

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