Desporto

Prólogo marca arranque da 43.ª edição do rali Dakar que contará com 15 portugueses

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Foto Shutterstock

A 43.ª edição do rali Dakar de todo-o-terreno arranca hoje, em Jeddah, na Arábia Saudita, com um prólogo de 10 quilómetros e a participação de 15 portugueses.

A edição deste ano, a segunda disputada naquele país do Médio Oriente, conta com a presença de 15 pilotos e navegadores portugueses e um diretor desportivo, com especial destaque para Ricardo Porém (Borgward) nos automóveis, Joaquim Rodrigues Jr. (Hero) e o estreante Rui Gonçalves (Sherco) nas motas, classe em que o diretor desportivo Ruben Faria defende a vitória alcançada pela Honda no ano passado.

O prólogo de cerca de 10 quilómetros será disputado por todos os pilotos, com o objetivo de definir a ordem de partida para a primeira etapa, a disputar no domingo.

O tempo realizado será, no entanto, multiplicado por quatro e contará para efeitos de classificação.

Se um piloto não conseguir terminar o prólogo será creditado com o tempo de 25 minutos, aos quais serão somados mais 10 de penalização.

A 43.ª edição da mais emblemática das provas de todo-o-terreno decorrerá entre 02 e 15 de janeiro, com 12 etapas a mediarem entre a partida em Jeddah e a chegada à mesma cidade, num total de 7.646 quilómetros, 4.767 deles cronometrados.

A edição de 2021 fica marcada pela tentativa da organização de tornar a corrida mais lenta e mais segura para os pilotos.

Essa foi a principal lição aprendida em 2020, com a morte do motociclista português Paulo Gonçalves, no decorrer da sétima etapa da prova no ano de estreia naquele país do Médio Oriente.

Assim, a organização decidiu entregar aos pilotos das categorias principais a informação sobre o percurso do dia apenas uns minutos antes da partida de cada etapa, evitando consequentemente que as equipas pudessem estudar o traçado ao pormenor.

Por outro lado, os pilotos da elite das motas estão limitados a seis pneus traseiros ao longo das 12 etapas previstas, num total de 7.646 quilómetros, 4.767 deles cronometrados, obrigando-os a controlar o andamento de forma a poupar borrachas até ao final.

Os pilotos das motas vão ainda estrear um sistema de 'airbag' instalado nos casacos, para amortecer os impactos em caso de queda.

Nos automóveis, mantêm-se as câmaras instaladas nos 'cockpits' dos primeiros classificados, de forma a dissuadir a utilização de indicações suplementares.

Estas são as principais novidades de uma prova marcada ainda pelas restrições provocadas pela pandemia do novo coronavírus, nomeadamente as 'bolhas' em torno das equipas e os contactos limitados com o exterior.

É nesse cenário que o espanhol Carlos Sainz (Mini), nos carros, e o norte-americano Ricky Brabec (Honda), nas motas, vão tentar repetir as vitórias conseguidas no ano passado.

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