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Está de volta o prémio literário Cidade do Funchal -Edmundo de Bettencourt

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A Câmara Municipal do Funchal vai avançar, este ano, com a reabertura do Prémio Literário Cidade do Funchal – Edmundo de Bettencourt, reativando um galardão que pretende promover a produção de textos literários originais em língua portuguesa, e servir de homenagem à grande figura do mundo das letras que foi o funchalense Edmundo de Bettencourt. O regulamento encontra-se em consulta pública até ao próximo dia 22 de Fevereiro.

O Presidente Miguel Silva Gouveia explica que, este ano, a CMF decidiu recuperar este prémio que foi criado há mais de 20 anos, mas que esteve inactivo na última década. O projecto surge agora porque, neste momento, “todas as iniciativas contam para apoiar o sector cultural na nossa cidade e na nossa Região, que continuará a enfrentar em 2021 desafios muito difíceis”, referiu o autarca, recordando que graças ao trabalho e à iniciativa da Divisão de Cultura e Turismo da CMF, a Autarquia tem apoiado o sector durante a crise pandémica e voltará a homenagear um homem que deixou a sua marca não só no mundo das letras com os seus poemas, mas também na música, nomeadamente através do inconfundível fado de Coimbra.

“Esta distinção terá um carácter anual e assume o objectivo de distinguir trabalhos inéditos escritos na nossa língua materna, incentivando o gosto pela criação literária e divulgando o nome deste ilustre funchalense, que infelizmente ainda é desconhecido de muitos no meio literário e público”, afirmou Miguel Silva Gouveia, aproveitando para convidar todos os madeirenses e demais interessados a participarem no processo de consulta pública, que estará no site da Autarquia até 22 de Fevereiro. O presidente pede “opiniões” para que, com novas ideias, possa “dar também uma nova vida a esta simbólica iniciativa cultural”.

Todos os contributos e sugestões devem ser enviados para o e-mail [email protected].

A actual proposta de regulamento do Prémio Edmundo Bettencourt prevê definir o valor do prémio em 3 mil euros e actualizar os critérios de avaliação e divulgação das obras vencedoras.

Miguel Silva Gouveia salienta que os concursos literários não valem só pelo seu valor monetário, pois são igualmente “uma oportunidade para encontramos novos talentos da língua portuguesa, criando condições para que todos os amantes da escrita, que muitas vezes têm os seus textos guardados na gaveta, possam finalmente divulgá-los e ganharem experiência e reconhecimento".

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