Temporal a Norte Madeira

“Reconstrução das habitações destruídas pelo temporal de Dezembro deve contar com o apoio da República”

Quem o diz é Paulo Neves, deputado do PSD/M eleito à Assembleia da República

“Independentemente do Governo Regional e dos Municípios afetados terem sido proactivos e terem feito tudo para minimizar, desde a primeira hora, os impactos sofridos pela população, o Governo da República não deve demitir-se das suas responsabilidades”.

A afirmação é do deputado do PSD/M eleito à Assembleia da República Paulo Neves, que defende assim a aplicação dos programas nacionais de apoio à reconstrução de habitações e infra-estruturas já existentes ou a criação de novos programas para apoiar a Região, na sequência do temporal que assolou a zona Norte da ilha no dia de Natal.

Estes programas nacionais e verbas devem, no entender de Paulo Neves, chegar à Madeira “o mais depressa possível”, estando em causa "um apoio que é necessário e ao qual os madeirenses têm direito”.

Neste sentido, garantiu que os deputados do PSD/M eleitos à Assembleia da República irão aproveitar a presença da Secretária de Estado da Habitação, esta semana, numa audição na Assembleia da República, para "sensibilizá-la e confrontá-la com a necessidade do Governo Regional e das câmaras municipais e, particularmente, da população atingida por estas intempéries, serem apoiadas com verbas da República”.

Isto “porque não queremos que os maus exemplos – de compromissos assumidos pelo Governo da República em apoiar distritos, concelhos e instituições vítimas deste mesmo tipo de intempéries, até agora falhados – se repitam na Madeira”, sublinhou.

Paulo Neves afirmou ainda que, "perante as dificuldades que a população afectada enfrenta é insuficiente mandar e-mails”, deixando claro que “o que é preciso é que se envie o dinheiro e que o Governo da República seja parte activa da solução.

“O Governo Regional tem feito, sozinho, um esforço notável para combater e conter a pandemia e o mínimo que se espera é que, ao menos neste caso das intempéries, o Governo da República venha a cumprir o seu papel”.
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