A visão quadrada do Presidente
É de lamentar a visão «quadrada» de quem nos governa!
Consoante as escolhas dos nossos Governantes, podem se tornar bestiais ou bestas racionais, ignorantes ou nobres, tontos ou sábios, as possibilidades de escolha são infinitas e a liberdade comanda a vida.
Neste momento, não há “S.” Pedro Calado que possa acudir às preces de Sua Excelência, o Sr.º Presidente do Governo Regional da RAM.
Parece ter sido esse o caso do “nosso” Presidente do Governo Regional que rodeou-se de ilusões até perder por completo o discernimento, a verdade, o tino, o senso das coisas, ao ponto de ver uma realidade distorcida e perder o Norte!
Veja-se, a título de exemplo, os quadrados delimitados na frente-mar da cidade do Funchal para o Povo assistir ao fogo de artifício do final do ano de 2020, que custou muito dinheiro ao erário público numa altura de pandemia e, sobretudo, contribuiu para a propagar a doença do COVID-19.
Isto revela bem a natureza e a mente descomandada e «quadrada» de quem nos governa, e, por isso, as nossas vidas estão à mercê do destino.
São tantos os vícios e as amarras geradas pelo hábito do poder, a impotência de decisão, que os falhanços acabaram por ser criados pelo próprio Presidente do Governo ao facilitar nas festas de Natal e de final de ano 2020, quando deveria ter tomado decisões, assertivas, mais cedo.
Não é uma questão de sorte ou azar!
Antes pelo contrário, põe a nu a falta de estratégia e visão e a quadratura da mente brilhante de quem negligenciou as medidas necessárias, adequadas, proporcionais e ajustadas para combater em tempo oportuno esta pandemia feroz que é a guerra do século XXI.
Ter considerado que são os outros que atuam com maldade e culpar constantemente as situações externas de serem a fonte de todo o mal aumentou – nunca diminuiu – o sofrimento e o desassossego que há no mundo e na RAM, em particular, por causa do aumento exponencial da propagação do coronavírus e das vítimas mortais da doença do COVID-19, na Madeira.
Costuma dizer-se que é mais fácil fazer o mal do que o bem, que é mais simples cometer um pecado do que manter a virtude. Isto é uma verdade universal e podemos expulsar da mente os pensamentos negativos, destruir-se os actos e decisões erradas, podemos vencer os falhanços, mas, para isso, é preciso comandar a nossa a nossa mente e o nosso destino. A mente é o árbitro da nossa vida. É ela que nos ajuda a criar e moldar as situações da nossa vida e beneficia dos próprios resultados.
A mente tem o poder tanto de criar a ilusão como de perceber a realidade.
Pensar e fazer as coisas bem exige muita prática e um esforço e espírito de sacrifício, resiliência e trabalho constantes. O único caminho para se chegar à verdade é o da disciplina constante.
O exercício responsável do poder recomenda um esforço constante de autocompreensão.
É pena que se continue a penalizar as pessoas e as pequenas e médias empresas que cumprem em prejuízo dos protegidos do regime.
O ditado é velho e cita: “quando a cabeça não tem juízo o corpo é que paga!”
O tempo é o melhor juiz e o Povo dirá quem tinha razão!