Madeira

PS-M exige escoamento dos produtos regionais e defende compensação para perdas

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O Grupo Parlamentar do Partido Socialista-Madeira deixou, hoje, um alerta para a necessidade de o Governo Regional garantir, urgentemente, o escoamento dos produtos regionais e defendeu que haja uma compensação para os agricultores que sofreram perdas por não terem conseguido vender os seus produtos.

Esta manhã, os deputados socialistas estiveram no concelho de Santana, onde contactaram com alguns agricultores, um dos quais, por exemplo, sofreu uma perda de cerca de 80 toneladas de batata doce.

"Actualmente, este e vários agricultores na nossa ilha estão a sentir imensas dificuldades em escoar os seus produtos", afirmou Tânia Freitas, defendendo que "o Governo Regional tem, necessariamente, de criar mais vias de escoamento destes produtos", os quais deveriam, primeiramente, ser absorvidos nas instituições públicas da Região, como as escolas, os hospitais e os lares.

A parlamentar, natural daquele concelho da costa norte da ilha, lembrou que o PSD e o CDS afirmam constantemente na Assembleia regional que os agricultores estão satisfeitos com as medidas que estão a ser implementadas, mas garante que isso não corresponde à verdade.

"O que se está a passar é que os agricultores têm imensas dificuldades em vender a sua produção agrícola", referiu, acrescentando que o Grupo Parlamentar do PS tem vindo a apresentar projectos credíveis para ajudar os madeirenses e "continuamos sempre a ter os nossos projectos chumbados", em prejuízo, neste caso, dos agricultores.

Tânia Freitas adiantou que o PS vai dar entrada no Parlamento a um projecto de resolução que visa uma compensação para quem perdeu as suas produções, exemplificando que este agricultor hoje contactado "demorou um ano a tentar escoar a sua produção, bateu a várias portas e foi-lhe sempre negada a venda dos seus produtos".

A par disso, a deputada disse que na próxima semana será debatida uma proposta relacionada com os mercados locais e a comercialização em cadeias curtas, que será mais uma forma de tentar aproximar os agricultores dos consumidores finais e, assim, fazer com que consigam escoar os seus produtos.

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