EUA apresentam recorde de 4.327 mortes diárias
Os Estados Unidos contabilizaram 4.327 mortes devido ao novo coronavírus na terça-feira e registaram uma média de 3.300 óbitos diários na semana passada, avançou hoje a Universidade Johns Hopkins, numa atualização de dados.
Com quase 23 milhões de casos positivos e 383.388 óbitos desde o início da pandemia de covid-19, o país ultrapassou a barreira das quatro mil mortes diárias pela segunda vez, depois de confirmados 4.194 óbitos na passada quinta-feira.
A universidade norte-americana, sediada na cidade de Baltimore, no estado de Maryland, adiantou também que a média diária de 3.300 mortes, referente aos sete dias anteriores, retrata um aumento de 217% face à média que se registava em meados de novembro.
Depois do estado de Nova Iorque, na costa leste do país, ter sido inicialmente o maior foco de infeções, a Califórnia, na costa oeste, tem registado o maior número de casos confirmados e de mortes.
O estado tem contabilizado mais de 43 mil casos por dia e uma média de 520 mortes diárias, número que reflete um aumento de 116,4% face há duas semanas, indicou o diário Los Angeles Times.
O governador da Califórnia, Gavin Newson, e o 'mayor' de Los Angeles, Eric Garcetti, já reconheceram que o índice de vacinação nos Estados Unidos está mais lento do que o esperado, tendo prometido disponibilizar o estádio dos Los Angeles Dodgers, onde joga a equipa de beisebol local, para a aplicação da vacina.
Cerca de 10 milhões de cidadãos norte-americanos já foram vacinados num país que, até agora, autorizou duas vacinas - a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna -, informaram hoje as autoridades sanitárias dos Estados Unidos.
Já a cidade de Nova Iorque abriu vários locais por 24 horas para vacinar o mais rapidamente o maior número de pessoas, como uma instalação ao ar livre, junto a um antigo edifício do Exército norte-americano, no bairro de Brooklyn, capaz de aplicar duas mil vacinas por dia.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.