Haja Prudência
O barco está afundando,
De olhos no comandante
Está a sua tripulação
Esperando no seu comando,
A tábua de salvação
Sem ter para onde fugir
Todos nós tripulamos
Este barco chamado Mundo
Há regras para cumprir
P’ró barco não ir ao fundo
Há um veneno mortal
Contagiando a tripulação
Há tripulantes a morrer
Vitimados por este mal
Que já começa a doer
Este vírus venenoso
Sem dó, nem piedade
Infeta que desatina
Desde o Ser, mais famoso
Ao Zé daquela esquina
Se tivermos em atenção
E um pouco de bom senso
Não precisamos de cura,
Usando a prevenção
É a forma mais segura
Não fujamos para o porão
Em festanças escondidas
A verdade vem ao de cima
Quando aparece a infeção,
E o resto, já se adivinha
Cumpra-se o estipulado,
Do soldado ao Marechal
Conforme a lei que nos rege,
Mesmo estando engravatado
A gravata não protege
Ninguém está acima da lei
E perante erros fatais
Nada serve a imunidade
Pois somos uma só grei,
Do pelintra, à Majestade
José Miguel Alves