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Teletrabalho volta a ser obrigatório durante novo confinamento geral

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O teletrabalho vai ser obrigatório durante o novo confinamento geral sem necessidade de haver acordo entre a empresa e o trabalhador e o valor das coimas vai duplicar em caso de incumprimento, disse hoje o primeiro-ministro.

"Tal como sucedeu durante os meses de março e abril, o teletrabalho é imposto sem necessidade de acordo entre entidade patronal e trabalhador e dispensado o acordo de qualquer deles", disse António Costa, acrescentando que "para assegurar o cumprimento desta obrigação considerarmos como muito grave a coima decorrente da violação de obrigatoriedade do teletrabalho".

O chefe do executivo afirmou que estas duas alterações no teletrabalho face ao regime que vigorou nestes últimos estados de emergência, em novembro e dezembro, surgem por se ter constatado que "não havido o cumprimento das regras de obrigatoriedade do teletrabalho" sempre que este é possível.

Falando no final do Conselho de Ministros que aprovou as medidas de confinamento geral ao abrigo do novo estado de emergência, o primeiro-ministro afirmou que "o teletrabalho é mesmo obrigatório sempre que ele é possível", tendo ainda acentuado que para sinalizar a "determinação de que é fundamental fazermos um esforço acrescido" para conter a pandemia as sanções associadas às medidas de contenção da covid-19 vão ser "duplicadas".

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