Mais de mil mortos e 64 mil novos casos no Brasil em 24 horas
São já 204.690 óbitos desde a chegada da pandemia ao Brasil, no final de Fevereiro de 2020.
O Brasil contabilizou 1.110 mortos e 64.025 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro no seu boletim epidemiológico.
No total, o país sul-americano concentra 8.195.637 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e chegou aos 204.690 óbitos desde a chegada da pandemia ao Brasil, no final de fevereiro.
De acordo com o Governo brasileiro, a taxa de incidência da covid-19 aumentou para 97 mortes e 3.900 casos por cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade da doença está fixada em 2,5%.
Entre as 27 unidades federativas do Brasil, as que concentram mais mortes são São Paulo (48.662), Rio de Janeiro (26.976), Minas Gerais (12.750) e Ceará (10.162).
Já a lista de Estados com mais casos de infeção é liderada por São Paulo (1.561.844), Minas Gerais (602.833), Santa Catarina (526.024) e Bahia (515.861).
No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, mais de 7,2 milhões de pessoas diagnosticadas com a covid-19 recuperaram da doença, enquanto que 717.240 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico.
A taxa de transmissão (Rt) do novo coronavírus no Brasil subiu para 1,21, indicou hoje o Imperial College London, referência no acompanhamento de epidemias. O número é 16,34% superior ao divulgado na semana passada, quando essa taxa estava em 1.04.
De acordo com o novo levantamento, cada 100 infetados no Brasil transmitem o vírus para outros 121 que, por sua vez, o transmitem para mais 120, reduzindo progressivamente o alcance da doença.
A taxa de contágio é uma das principais referências para acompanhar a evolução epidemiológica da covid-19 e mostram agora um aumento nesse indicador no país sul-americano.
O levantamento do Imperial College London também projeta que o total de óbitos pela covid-19 no país, esta semana, seja de 7.640, num aumento em relação à última semana, quando a universidade projetou 6.049 mortes pela doença.
A CoronaVac, potencial vacina chinesa contra a covid-19, registou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, informou hoje o Instituto Butantan.
O índice de eficácia global aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos, ou seja, infetados com sintomas leves, moderados ou graves.
A eficácia do imunizante chinês está dentro da taxa mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador de medicamentos do Brasil, que é de 50%.
Os dados foram anunciados pelo Instituto Butantan, órgão de investigação ligado ao governo estadual de São Paulo, que comandou a pesquisa e os testes do imunizante no Brasil.
O instituto também deverá fabricar o medicamento quando for aprovado pelas autoridades sanitárias do país.
Já a Anvisa anunciou hoje que se reunirá no próximo domingo para decidir sobre o uso de emergência das vacinas submetidas à agência.
Até ao momento, apenas a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan solicitaram a autorização de uso de emergência para as suas vacinas: o imunizante do laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, e a CoronaVac, respetivamente.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.945.437 mortos resultantes de mais de 90,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.