Madeira

Há 20 anos era notícia a criação de um hospital privado na Madeira

No Canal Memória de hoje regresse a 2001

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'Madeira vai ter hospital privado'. Esta foi a notícia em destaque na edição impressa do DIÁRIO de 12 de Janeiro de 2001. Na altura, noticiava-se que "as Clínicas de Santa Catarina e da Sé vão associar-se e passarão a ter uma gestão única. Mas este é só o passo mais imediato de um projecto mais abrangente e que visa criar na Região um verdadeiro hospital privado. Segundo o que o DIÁRIO apurou junto da direcção clínica de ambas as unidades de saúde em causa, a decisão da junção já foi aprovada em assembleia-geral. Segue-se agora a formalização deste processo e a constituição de um órgão de gestão e administração único, que deverá contar com dois representantes de cada lado."

A verdade é que actualmente as duas clínicas continuam a ter gestão separada, sendo que a Clínica de Santa Catarina foi adquirida pelo Grupo Luz Saúde e é hoje Hospital da Luz Funchal. O Hospital Particular da Madeira que foi inaugurado em 2019 não tem qualquer relação com aquelas duas unidades privadas que em 2000 já falavam em avançar com um projecto do género.

Na mesma edição de 12 de Janeiro de 2001, era também notícia o facto de haver 36 médicos internos no então Centro Hospitalar do Funchal. " O Centro Hospitalar do Funchal está a viver uma realidade que não se registava desde o 25 de Abril, altura em que a actual geração de médicos entrou para o sistema de saúde da Região Autónoma da Madeira. E isto porque entraram, este ano, 16 novos médicos estagiários, que se vêm juntar aos 20 estagiários de segundo ano, que chegaram à Região no ano transacto."

Há 20 anos era também notícia que o Instituto de Emprego passaria a funcional nas instalações do antigo 'Girassol', que havia uma bronca na SAD do andebol, que a Justiça ia mudar o Provedor na Região e que um ofício de Monteiro Diniz, então Representante da República, tinha irritado o PSD-Madeira. O DIÁRIO noticiava ainda que havia 500 mil eleitores por eliminar nos cadernos eleitorais do país e que o Governo Regional admitia negociar as taxas aeroportuárias.

O DIÁRIO noticiava ainda um caso de um indivíduo que estava a burlar "e tentado ludibriar diversos imigrantes ilegais que se encontram a trabalhar no Porto Santo. Para o efeito apresenta-se como um agente do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que está incumbido de tratar dos seus processos de legalização. Em contrapartida desta "legalização", segundo apurámos, o indivíduo em causa pede a estes imigrantes chorudas quantias monetárias."

Descarregue aqui a primeira página de 12 de Janeiro de 2001

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