Coronavírus Madeira

Empresários porto-santenses entendem restrições do Governo Regional apesar do impacto no comércio

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Apesar de reconhecerem o impacto que as novas restrições decretadas pelo Governo Regional terão na frágil economia local, os empresários porto-santenses dizem compreender o reforço das medidas de combate à covid-19.

Leia aqui as novas medidas restritivas para a Madeira até 31 de Janeiro

Miguel Albuquerque anunciou um conjunto de novas regras para a Região, que entram em vigor à meia-noite desta quarta-feira, dia 13 de Janeiro

Rúben Santos , 11 Janeiro 2021 - 17:10

“É claro que estas novas medidas vêm penalizar o comercio e todas as empresas do Porto Santo”, começa por dizer Rafaela Melim, da Associação Empresarial do Porto Santo em declarações ao DIÁRIO.

No entanto, considera “que a saúde está em primeiro lugar” e, além disso, nota que os locais já estão "habituados" a estes encerramentos, "porque o Porto Santo em Janeiro praticamente tem as portas fechadas".

"Quase não temos clientes e o comercio, por si, já está afectado", reforça. Não obstante, "é uma medida gravosa” sublinha Rafaela Melim.

Por seu turno, a AICTPS-Associação de Indústria, Comércio, e Turismo do Porto Santo entende que "esta é a única maneira, de momento, para conseguir combater a propagação da pandemia”.

“Temos de estar conscientes", vinca Miguel Velosa. “Obviamente que vai atingir ainda mais a fraca e débil economia porto-santense", mas “temos de ter capacidade resiliência de durante mais algum tempo, para que depois tenhamos espaço de voltar a nossa normalidade”, sustenta.

Recorde-se que o Governo Regional anunciou, esta segunda-feira (11 de Janeiro), um novo pacote de novas medidas de restrição com o objectivo de conter o risco de propagação de covid-19 na Madeira, aprovadas em reunião extraordinária do Conselho de Governo, que decorreu ontem na Quinta Vigia.

O executivo madeirense optou por estender, com alguns ajustes, as medidas que aplicou neste último fim-de-semana ao resto da semana. Ou seja, o fecho de espaços comerciais até às 18 horas e recolher obrigatório a partir das 19 horas.

Uma das decisões com maior impacto desde o confinamento geral nos primeiros meses de 2020.

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