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Banco do Brasil anuncia programa de corte de funcionários e fecho de 112 agências

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O Banco do Brasil anunciou hoje um programa de reestruturação pelo qual fechará 361 unidades de negócios, das quais 112 agências bancárias, além de um plano de demissões voluntárias com o qual pretende cortar 5.000 empregos.

A instituição, controlada pelo Governo central do Brasil, mas com ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, informou em comunicado que, com o plano, alcançará uma economia de 2,7 mil milhões de reais (cerca de 400 milhões de euros) até 2025.

A entidade acrescentou que a sua intenção é "privilegiar a especialização do atendimento e a expansão da oferta de soluções digitais".

O plano de reestruturação do Banco do Brasil prevê o encerramento de 361 unidades em todo o país, 112 agências bancárias, sete escritórios comerciais e 242 postos de atendimento.

Também prevê a transformação de mais 243 agências em postos de atendimento e 145 postos de atendimento em lojas sem movimentação de dinheiro.

A reestruturação prevê também a criação de 28 novas unidades de negócios, 24 delas especializadas em negócios no setor agrícola.

O fecho das unidades ocorrerá a partir de 22 de fevereiro e os clientes das agências afetadas serão informados previamente por meio digital ou por telefone.

Até ao ano passado, o Banco do Brasil contava com 15.133 posições de atendimento ao cliente, incluindo 5.429 agências bancárias.

O banco disse ainda que aprovou dois novos planos de incentivos às demissões voluntárias, um para otimizar a distribuição da força de trabalho e outro para antecipar a saída de funcionários perto da reforma.

Em julho de 2019, o Banco do Brasil já havia anunciado um plano de incentivo às demissões voluntárias para promover um ajuste na distribuição de funcionários.

De acordo com o balanço financeiro que divulgou em novembro, até setembro de 2020 o Banco do Brasil contava com 92.106 funcionários, uma redução de 1,9% em relação aos que tinha no mesmo mês de 2019 (93.872).

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