Madeira

Anormalidades

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Boa noite

. Num País em estado de emergência, com hospitais a abarrotar, campanhas condicionadas, medo instalado, confinamento total em perspectiva e, para já, um dos candidatos infectados, há condições para haver eleições presidenciais? Não será mais perigoso para a democracia uma abstenção sem precedentes do que um adiamento por três ou quatro meses de um sufrágio que nem se antevê renhido, mas que dadas as circunstâncias, até pode vir a ter um resultado inesperado? Virá algum mal ao mundo se neste contexto de pré-catástrofe tratemos primeiro da saúde pública e evitemos distracções com momentos que podem potenciar mais contágios?

. Hoje houve Taça, com o Sporting a pagar a factura de um jogo em que ganhou ao Nacional no lamaçal, mas perdeu frescura física e inspiração. Mas foi só esse desafio desgastante que motivou a revolução no ‘onze’ leonino ou também houve sobranceria a mais de Amorim? E que será do Marítimo sem Rodrigo Pinho, o mesmo que hoje eliminou o Sporting e que frente ao Penafiel e ao Salgueiros foi o único abono de família? O dinheiro não marca golos.

. É intrigante a forma soluçada como em 11 dias de Janeiro o governo regional vai ziguezagueando em torno das medidas de combate à propagação da covid-19. Quem serão os epidemiologistas que aconselham actualmente  Miguel Albuquerque e Pedro Ramos? Serão os mesmos de Março e Abril passado ou simplesmente não existem? Não teria sido mais prudente ter definido em Dezembro restrições vigorosas do que andar agora a remediar às pinguinhas, muito por culpa da irresponsabilidade de muito boa gente que se julga superior ao vírus?

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