Paulo Neves diz que “aumentar as taxas aeroportuárias prejudica a recuperação económica"
O deputado do PSD-M critica a opção da ANA em agravar os preços praticados nestas taxas, penalizando, ainda mais, destinos que, como a Madeira, precisam, mais do que nunca, de reforçar a sua competitividade pela via do turismo, algo que esta decisão coloca em causa
“Não faz qualquer sentido aumentar, nesta fase, as taxas aeroportuárias que já são elevadas no nosso País e é, de facto, uma grande falta de bom senso retirar ainda mais competitividade aos nossos aeroportos, numa altura em que a preocupação devia ser a de atrair mais companhias e mais rotas para Portugal e, claro, para a Madeira” afirmou, hoje, Paulo Neves.
O deputado do PSD-M critica a opção da ANA em agravar os preços praticados nestas taxas, penalizando, ainda mais, destinos que, como a Madeira, precisam, mais do que nunca, de reforçar a sua competitividade pela via do turismo, algo que esta decisão coloca em causa.
O social-democrata, manifestando-se contra este aumento – a entrar em vigor já a partir do próximo dia 1 de Abril – deixa claro que os deputados eleitos pelo PSD/Madeira à Assembleia da República “irão confrontar o Governo da República e não pactuarão com medidas que não só contrariam como prejudicam todos os planos e todas as estratégias de recuperação económica às quais é fundamental dar andamento nesta fase, especialmente pela via do turismo e pelo reforço da procura”.
Paulo Neves lembrou que, devido à pandemia, houve uma redução drástica do número de voos e rotas e uma redução efetiva do número de companhias a voar para a Madeira, atendendo à diminuição da procura, Paulo Neves reitera que “aquilo que se defende é que, logo que existam possibilidades, existam mais voos para os Aeroportos da Região, seja para a Madeira seja para o Porto Santo, mais frequências, mais rotas e mais companhias aéreas a voar”.
"Não é ao agravar as taxas aeroportuárias que iremos captar mais companhias e que faremos com que estas estabeleçam mais rotas e mais frequências para os nossos destinos e esta decisão apenas demonstra que temos um Governo da República com dois pesos e duas medidas, que tanto se diz apostado na recuperação económica do País como decide contra essa mesma recuperação”, concluiu.