Ana Gomes “foi ultra prejudicial à Madeira”
“Vamos ver”. É desta forma que Miguel Albuquerque responde quando questionado se avança com uma candidatura a Belém
A diplomata e ex-eurodeputada socialista Ana Gomes confirmou hoje à agência Lusa que vai ser candidata a Presidente da República e que a sua candidatura será publicamente apresentada na quinta-feira. O presidente do Governo Regional diz que é uma candidatura "boa para dividir a esquerda"
Miguel Albuquerque continua a deixar em aberto a sua candidatura à presidência da República e deixa duras críticas a Ana Gomes, que já anunciou que será candidata a Belém, nas Eleições Presidenciais do próximo ano. “Foi ultra prejudicial à Região Autónoma da Madeira, fez uma campanha de difamação muito acentuada contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira, sem qualquer fundamento”, referiu o presidente do Governo Regional, esta terça-feira, à margem da apresentação do Madeira Island Ultra Swim.
“É uma personalidade em quem eu não voto e nunca vou apoiar na minha vida”, acrescentou Miguel Albuquerque. “É uma personalidade que vai ser apoiada pela esquerda e pela extrema-esquerda”, sublinhou ainda o líder do executivo madeirense. “Esta candidatura é boa porque divide a esquerda”, realçou.
Quanto a uma candidatura a Belém, Miguel Albuquerque voltou a deixar esse cenário em aberto: “Vamos ver. Como eu já disse, a minha candidatura ou a minha participação numa candidatura depende de alguns dos problemas que nós temos de resolver da Madeira serem resolvidos e haver as necessárias diligências para a sua resolução”. “Temos tempo”, acrescentou.
Quanto à candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, que ainda não foi anunciada, o presidente do Governo Regional prefere manter o foco nos problemas da Região e no compromisso assumido pelo Presidente da República por ocasião da recente visita à Madeira: “Não estou expectante com nada, quero é resolver os problemas da Madeira, como aliás houve um compromisso com o Presidente da República quando aqui esteve no sentido de fazer as diligências necessárias para os nossos interesses serem salvaguardados”.