Madeira

Há 20 anos, a um mês das eleições, Jardim estava 15 pontos à frente da oposição

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As eleições regionais estavam marcadas para 15 de Outubro e, pouco mais de um mês antes, o Diário apresentava uma sondagem da popularidade dos membros do Governo Regional e dos lideres da oposição.

Há mais de 20 anos no Governo, Alberto João Jardim continuava a ter grande popularidade e o estudo de opinião confirmava isso mesmo: o presidente do Governo Regional tinha quase 65% de opiniões favoráveis. No executivo, Francisco Santos, com 55,4%, era o o secretário com melhor imagem. No seu conjunto, o o governo tinha mais de 15 pontos percentuais de vantagem sobre a oposição.

Curiosamente, para os madeirenses que responderam à sondagem, o dirigente da oposição com avaliação mais favorável era Paulo Martins (UDP), com 34.8%, seguido de José Manuel Rodrigues, do CDS, com 28%. O líder socialista, Mota Torres, não ia além dos 24% e Edgar Silva (CDU), ficava pelos 18,2%.

Nesta mesma edição era apontada a 'precipitação' do Ministro da República, Monteiro Diniz, que mandara publicar os mapas eleitorais antes de ser feita a correcção das distribuição de mandatos pelos concelhos.

A lei eleitoral em vigor não tinha limite de deputados, atribuindo mandatos aos 11 concelhos em função da população. Cada concelho tinha um mínimo de dois deputados - o Tribunal Constitucional proibira os 'círculos únicos' do Porto Moniz e Porto santo - e mais um mandato por cada 3.500 eleitores ou fracção superior a 1.750.

A ALM tinha 61 deputados mas, se fosse tida em conta a actualização dos cadernos eleitorais, por Câmara de Lobos seriam eleitos sete e não seis deputados.

O PSD venceria as eleições de 15 de Outubro, com 55,9% (41 deputados), o PS ficaria em segundo com 21% (13), seguido do CDS (9,7% e 3 deputados), da UDP (4,7% e 2 deputados) e do PCP (4,6% e 2 deputados).

Descarregue aqui a edição completa de 8 de Setembro de 2000.

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