“Propostas da Madeira são prioridade no próximo Orçamento de Estado”
A afirmação é da deputada Sara Madruga da Costa, depois de se ter reunido com o Vice-Presidente do Governo Regional, no sentido de preparar as propostas que serão apresentadas, pela Madeira, ao próximo Orçamento de Estado.
“Neste cenário de incerteza quanto às ajudas da União Europeia, é fundamental que o Governo da República perceba e assuma, de uma vez por todas, as suas responsabilidades para com a Região e é nisso que iremos insistir, assim que retomados os trabalhos na Assembleia da República e, particularmente, na discussão do próximo Orçamento de Estado”.
A afirmação é da deputada Sara Madruga da Costa que, nesta segunda-feira e após a reunião levada a cabo com o Vice-Presidente do Governo Regional, Pedro Calado, fez questão de reiterar a “defesa incondicional da Madeira” como prioridade, deixando clara a necessidade de haver uma “resposta cabal”, por parte da República, às necessidades da Região.
“Uma resposta que tarda e que se torna inaceitável, tanto mais quando, até à data, a Madeira ainda não recebeu qualquer ajuda do Estado para fazer face às inúmeras necessidades que tem por colmatar devido à pandemia e quando nem sequer o Governo da República ainda se dignou a conceder o seu aval, que representa uma poupança anual aos cofres da Região na ordem dos 6 milhões de euros”, disse.
Sara Madruga da Costa é taxativa ao afirmar que as necessidades da Região “não se compadecem com mais demoras” e que, ao contrário de outros “que pedem a António Costa para não prejudicar a Madeira, o que o PSD tem feito e continuará a fazer, junto da República, é exigir que António Costa cumpra com as suas obrigações enquanto Primeiro-Ministro, relativamente à população da Madeira e do Porto Santo”.
A deputada Social-democrata sublinhou ainda a importância do Orçamento de Estado, na actual conjuntura de recuperação económica. “É crucial que o próximo Orçamento de Estado contemple as ajudas que a Madeira precisa e reivindica desde a primeira hora e outra coisa não é de esperar, quando se afirma que o regresso à normalidade é uma prioridade para o Governo da República”, frisou, acrescentando que é dessa definição das ajudas que em muito dependerá a forma como a Região irá enfrentar os próximos tempos e que os Madeirenses apenas irão exigir, na República, “aquilo a que têm direito”.