Avante vs Autonomia: dois pesos e duas medidas
O Governo de António Costa continua a governar de forma partidária, com dois pesos e com duas medidas.
Para este governo socialista e mesmo em tempo de Covid - 19, as razões políticas são mais importantes que as questões de saúde pública dos portugueses.
Por mais voltas que a esquerda queira dar, a autorização do Governo da República para a realização da festa do Avante, foi uma decisão estritamente política. Decisão, essa, que coloca em causa a saúde pública, para além de descredibilizar todas e quaisquer medidas impostas pela DGS- Direção Geral da Saúde e pelo Governo da República para fazer face à pandemia.
O Covid -19 pôs a nu, as contradições insanáveis da governação socialista e a falta de credibilidade de uma DGS totalmente dependente de um Governo que está disposto a fazer tudo para aprovar o Orçamento do Estado.
Os dois pesos e as duas medidas desta governação socialista também foram bastante evidentes no relacionamento do Governo da República com as Regiões Autónomas na gestão da pandemia.
As duas Regiões Autónomas ficaram isoladas do todo nacional, por defenderem e implementarem medidas que visavam a proteção da saúde pública dos seus habitantes porque uma vez mais para António Costa as questões políticas são mais importantes do que tudo. E a defesa e a consolidação da Autonomia não rende votos no continente.
A pandemia também demonstrou que é urgente consolidar os poderes das Regiões Autónomas em matéria de saúde pública e reforçar as atribuições dos órgãos de saúde pública regionais.
A Autonomia e as Regiões Autónomas não podem ficar reféns da vontade e dos interesses políticos - partidários da República.
Sr. Primeiro – Ministro, a saúde pública e a Autonomia dos madeirenses e dos açorianos merece respeito, não tem preço e não está à venda!