CDS defende aposta na economia do mar e no desenvolvimento rural
Lopes da Fonseca destacou as linhas de orientação que o CDS considera importantes para a economia madeirense. No encontro realizado esta manhã com o Conselho Consultivo da Madeira, o líder parlamentar do CDS destacou que o Governo que está a “agir bem” durante esta pandemia, nomeadamente, com a implementação de medidas importantes, mas diz que é tempo de encarar com realismo tudo o que aí vem. Exige ao Governo da República que assuma as responsabilidades que tem para com a Região e lamenta que o aval para a contração do crédito dos 480 milhões ainda não tenha sido dado à Região. No seu entender, “significa que a Madeira está por conta própria”, afirmou no final da reunião com Rui Barreto e Cristina Pedra.
Diz que é preciso “encarar o futuro com apreensão e com esperança”, sendo necessário manter o sector empresarial. Destaca a importância do turismo e do centro Internacional de Negócios da Madeira para a economia regional, mas defende a aposta em sectores com um potencial enorme como “a economia do mar, o ambiente e o desenvolvimento rural” para “criar mais postos de trabalho e permitir que a economia regional tenha, no futuro, uma sustentabilidade maior do que a que teve no passado”.
Lopes da Fonseca diz ainda que é importante a Madeira saber que valor do Orçamento de Estado será transferido para a Região, à semelhança do que já foi feito com os Açores e espera que a Madeira receba as verbas dos orçamentos europeus a que tem direito.
Rui Barreto satisfeito com contributos
No final das reuniões mantidas com os Grupos Parlamentares do JPP e dos CDS, o secretário Regional de Economia enalteceu os contributos dados pelos partidos ao Conselho Consultivo que tem por missão "preparar um programa para a recuperação da economia regional".
"Num tempo difícil como este, achamos que nos devemos unir todos", afirmou o governante, salientando que esta ronda de auscultação que o Conselho Consultivo está a fazer chama-se precisamente ‘Ouvir para decidir’, agradecendo o contributo de todos.
O Conselho Consultivo tem já preparado um documento em curso com 50 páginas com os contributos de todos os que já foram ouvidos, esperando poder apresentar as conclusões já no mês de Outubro.