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Sindicato de professores quer que tutela esclareça condições de trabalho

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A Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) anunciou hoje que pediu novamente uma reunião urgente ao Ministério da Educação para que esclareça as condições de trabalho dos docentes no novo ano escolar, durante a pandemia da covid-19.

Em comunicado, a ASPL reclama a "redução do excesso de burocracia" nas escolas e o financiamento ou a dedução em IRS das despesas em "materiais e equipamentos de trabalho", reiterando que a tutela deveria esclarecer, por escrito, as direções das escolas que os "docentes pertencentes a grupos de risco", como os doentes crónicos, devem continuar a "ser resguardados" das aulas presenciais e a ensinar em regime de teletrabalho.

O pedido de reunião urgente ao Ministério da Educação, hoje divulgado, é o terceiro desde junho, enumerou a ASPL, defendendo que os professores "têm de ser ouvidos, esclarecidos e considerados nas decisões que afetam diretamente as suas condições de trabalho, a sua segurança e a sua saúde".

O sindicato exige, ainda, que os docentes com doenças incapacitantes, como cancro, não tenham efetivamente atividades letivas atribuídas, conforme afirma estar previsto por despacho.

O novo ano escolar começa oficialmente, nos ensinos básico e secundário, entre 14 e 17 de setembro, com as escolas a retomarem as aulas presenciais.

Devido à pandemia da covid-19, as aulas decorreram este ano para a maioria dos alunos à distância entre o final do segundo período e o terceiro período. Os estudantes dos 11.º e 12.º anos regressaram à escola em meados de maio para se prepararem para os exames de acesso à universidade.

A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.829 pessoas das 59.051 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória transmitida por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Idosos e pessoas com doenças crónicas, como diabetes, cancro ou doenças respiratórias e cardiovasculares, estão mais vulneráveis à infeção.

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