“O que é que o PSD quer mais se já damos tudo o que podemos?”
A pergunta incrédula é de Carlos Coelho, deputado do PS.
Não há forma de esfriar o ambiente político na Ponta do Sol: “O que é que o PSD quer mais se já damos tudo o que podemos dar?” A pergunta incrédula tem um autor: Carlos Coelho. O deputado socialista eleito à Assembleia Legislativa falava desta vez na qualidade de deputado municipal da Ponta do Sol e curiosamente instantes depois de ter terminado mais uma sessão ordinária.
O autarca saiu em defesa do executivo liderado por Célia Pessegueiro aplaudindo as medidas e criticando o sentido de voto (abstenção) dos social-democratas locais em diferentes matérias. Foi no voto de louvor à concretização da Loja do Municípe e foi também na atribuição de apoios aos munícipes nas taxas mínimas e máximas, como é o caso da devolução do IMI Familiar ou na devolução do IRS, que permite, por exemplo fazer chegar aos contribuintes cerca de “140 mil euros”.
“O município fica com 0%, devolvendo o total da participação permitido por lei. O município propôs as dedução fixa ao IMI familiar no máximo, deduzindo às famílias o máximo valor permitido (o mais vantajoso para a população). O município fica com 0,3% do IMI referente aos prédios urbanos, aplicando a taxa mínima permitido por lei. O município fica com 0,8% do IMI referente aos prédios rústicos, taxa que não pode ser fixada pelo município. O que é que querem mais? Digam-me”, desafia.
Saiba qual foi o sentido de voto:
Voto louvor concretização loja munícipe aprovado por maioria favor: PS abstenção: PSD e CDS
Participação do município no IRS aprovado por maioria favor: PS e CDS abstenção: PSD
taxa de IMI: aprovado por maioria favor: PS e CDS abstenção: PSD.
IMI familiar: aprovado por maioria favor: PS e CDS abstenção: PSD