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Madeira

RIR defende aumento do salário mínimo sem esquecer "restantes classes trabalhadoras"

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Roberto Vieira, coordenador do RIR Madeira, veio a público marcar a posição do seu partido em relação ao ao aumento do salário mínimo nacional, alertando para o congelamento de carreiras e congelamento salarial das "restantes classes trabalhadoras".

"O partido socialista e a esquerda CAVIAR, vêm negociando o Orçamento de Estado, sempre a pensar no aumento do salário mínimo nacional, contudo de propósito ou por esquecimento, esquecem-se que as restantes classes trabalhadoras estão com as carreiras congeladas à vários anos e sem aumento salarial".

Dá como exemplo, o caso de um Assistente Operacional, um Assistente Técnico ou um Técnico Superior, com 10, 20, 30 anos de serviço, que "recebe o mesmo que um trabalhador na mesma categoria, que comece a trabalhar hoje". Realidade esta que classifica de "lamentável e revoltante".

Neste sentido, o Partido RIR, desafia todos os trabalhadores, que nas próximas eleições, "mostrem um cartão vermelho a esta gente que nos governa", deixando passar a crítica ao governo de António Costa e o seu "clã de falsos esquerdistas", aqueles que em campanha eleitoral apoiavam a descida da idade da reforma e o aumento dos salários, mas que acabaram por votar a favor do aumento da idade da reforma, do congelamento de carreiras e do congelamento salarial, sustentou.

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