Casos da vida real
Todos nós sabemos que vivemos uma época particularmente difícil.
Mais para uns do que para outros, mas no fundo, má para todos.
Para empresários, para trabalhadores, para desempregados, pensionistas, pessoas doentes, saudáveis e de todas as idades.
Repetimos, uns mais do que outros, mas no cômputo geral a todos está a chegar a situação grave dos nossos dias.
Só que, nem toda a gente parece pensar assim. Julga que só para eles é que isto – do ponto de vista económico - está mal e daí tentar a qualquer jeito recuperar o perdido e voltar aos tempos que estavam bem.
Por conseguinte, mais do que nunca as pessoas (indefesas) necessitam que aqueles a quem um dia deram o voto para defenderem os seus interesses, ajam de acordo com as circunstâncias e não permitam qualquer tipo de exploração vinda de onde vier.
Começamos a ouvir que no campo empresarial muitos senhores estão a substituir funcionários – alguns com muitos anos de casa – por estagiários, o que na realidade representa o colocar fora aqueles que os ajudaram a construir os seus “impérios”, privando-os dos seus salários, numa altura que mais precisavam, por elementos que vão fazendo o serviço – bem ou mal pouco interessa – a custos irrisórios.
- Também convém as pessoas estarem atentas aos “prestadores de serviços”. Aos que atuam legalmente e os que “desenrascam” normalmente aos fins-de-semana.
A todos é necessário pedir orçamento, pois alguns dos legais decidiram pedir pelo seu trabalho o que na hora lhes vem à cabeça e os outros – nem todos- entendem que devem ganhar (livre de impostos e outras alcavalas) num fim-de-semana o que o patrão não lhes paga em 15 dias de trabalho.
E, nestes casos, reconheçamos, não é fácil as autoridades competentes agirem como desejamos.
Tem de ser mesmo as pessoas a tomarem as suas devidas precauções.
- Por outro lado, nós admiramos, muito sinceramente, os pequenos, médios ou grandes empresários, que têm o cuidado de inovar, de oferecer aos seus clientes e público em geral, alternativas de escolha em variados produtos.
Nestes casos admitimos preços variáveis, sim senhor, mas que correspondam a uma melhor qualidade, o que nem sempre acontece, como a seguir referimos.
Hoje (só) vamos falar de um produto que vai à mesa de todos nós:- O Pão!
Existe uma assinalável variedade de tipos de PÃO!
Pão tipo isto, pão tipo aquilo, pão dali, pão de acolá, pão com isto e pão com aquilo.
Só que, infelizmente, nem todos têm aquilo que dizem ter e nada tem a ver com os “originais”, pois as imitações são de má qualidade.
E já existem pãezinhos a custarem 2 euros e 2euros e 50 cêntimos!
É muito dinheiro por um pão de má qualidade e isso tem de ser averiguado por quem de direito.
As pessoas ao pagarem bem não podem comer o “pão que o diabo amassou!”
Juvenal Pereira