Coronavírus Madeira

Living Care desmente boatos sobre casos de Covid na unidade do Atalaia

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O Living Care garantiu, esta tarde, ao DIÁRIO, que a unidade de cuidados continuados situada no sítio do Atalaia, Caniço, não regista qualquer caso de infecção por Covid-19 entre os seus 211 utentes, situação que perdura desde o início da pandemia. Uma confirmação que surge na sequência de rumores que circularam hoje nas redes sociais e que poderão estar relacionados com a entrada em funções de novas funcionárias na unidade e com uma eventual má interpretação dos procedimentos previstos no plano de contingência interno.

A representante do grupo Living Care, Tânia Caldeira, disse que desde o início da pandemia “não houve, até agora, nenhum caso” de Covid-19 na instituição, que segue as directrizes das autoridades de saúde pública e até tem adoptado medidas acrescidas no sentido de evitar contágios. A mesma porta-voz explicou que assim que se soube dos referidos boatos, a primeira medida tomada foi o envio de uma informação aos colaboradores da unidade, no sentido de os tranquilizar.

Segundo Tânia Caldeira, o Living Care implementou um plano de contingência com procedimentos que visam prevenir situações de contágio e que, em determinados aspectos, são mais rígidos do que os de entidades congéneres. Por exemplo, não são permitidos contactos directos com familiares vindos do exterior. Há visitas mas as pessoas ficam separadas por uma estrutura de acrílico e são obrigadas a usar máscara e a higienizar as mãos. “Por vezes os familiares não gostam, mas somos rigorosos e a nossa prioridade é a segurança dos utentes”, esclareceu a representante do grupo que gere a unidade do Caniço.

Outra das medidas contempladas é a redução ao mínimo indispensável das saídas dos utentes da instituição. Só deixam as instalações para irem a consultas médicas ou numa urgência. Em tais situações excepcionais, no regresso à unidade do Atalaia, o utente não volta directamente para o seu quarto nem convive com os outros residentes. Antes disso, tem de permanecer numa ala de isolamento profilático, criada em Março, onde cumpre uma quarentena de 14 dias, precisamente para eliminar o risco de eventual contágio.

Ontem, o Living Care recebeu meia dúzia de novas funcionárias auxiliares, no âmbito de um programa do Instituto de Emprego, que, aparentemente, terão pensado que os utentes que se encontravam na citada ala de isolamento profilático estavam infectados com o novo coronavírus. O que “é falso”, garantem os responsáveis da instituição. De resto, o DIÁRIO obteve a mesma informação da ausência de casos por parte de fonte oficial da Secretaria da Saúde.

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