Autarquias da Região "foram tidas em conta" para elaboração do Plano de Desenvolvimento Económico e Social
A Vice-Presidência esclarece, através de um comunicado de imprensa, que "as autarquias da Região foram tidas em conta para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Económico e Social". Em causa estão as declarações do presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Silva Gouveia, em Assembleia Municipal, conforme noticia hoje o DIÁRIO.
"Em Março 2019, através da Vice-Presidência do Governo Regional, as autarquias foram convidadas a dar contributos para o Plano Regional de Investimentos. Na mesma altura, foram informadas que iriam ser chamadas a participar no PDES, o que viria a acontecer, através do Instituto de Desenvolvimento Regional, em Julho de 2019, com um pedido de contributos dirigido à Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM)", refere.
Acrescenta ainda que "além desta via, o tema foi também levado ao Conselho Económico e Concertação Social (CECS)", referindo que "na última reunião, realizada a 7 de Setembro, o senhor presidente da CMF referiu que o PDES deveria fazer referências ao nível dos municípios, observação que não tem qualquer fundamento e que uma leitura simples do documento facilmente o comprova".
"Apesar da natureza e abordagem deste plano obedecer a uma estratégia para o território de forma integrada, onde os seis desafios estratégicos são globais e aplicam-se a toda a Região como um todo, há, no entanto, várias referências a cada município em concreto", sustenta.
"Por muito que pretenda o presidente da CMF, o PDES não é, nem vai ser, uma “boia de salvação” para tudo aquilo que este executivo do Funchal se comprometeu a fazer perante a população e que, por má gestão e ou incompetência, não foi capaz de concretizar", acrescenta.
Diz ainda que "embora se perceba o nervosismo pré-eleitoral que se adensa à medida que nos aproximamos de Outubro do próximo ano, o PDES é um documento orientador que transcende os calendários eleitorais".
"O Governo Regional da Madeira não vai alterar o seu rumo nem a sua estratégia para o futuro, os quais passam pelo envolvimento de todos os parceiros que queiram colaborar na sustentação do crescimento económico e social", concluiu.