Costa afirma que Portugal não recorrerá aos empréstimos do fundo de recuperação da UE
O primeiro-ministro salientou hoje que Portugal "recorrerá integralmente" aos cerca de 15,3 mil milhões de euros em subvenções que poderá receber do fundo de recuperação europeu, mas adiantou que não utilizará a fatia de empréstimos deste programa.
António Costa falava no encerramento da sessão 'Portugal e União Europeia, Programa de Recuperação e Resiliência', na Fundação Champalimaud, após uma intervenção de fundo proferida pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Agência Lusa , 29 Setembro 2020 - 12:25
No início deste mês, numa sessão do PS realizada em Coimbra, António Costa já tinha dito que Portugal iria procurar "maximizar" o recurso às subvenções e "minimizar" a necessidade de empréstimos em termos de acesso às verbas do Plano de Recuperação e Resiliência da União Europeia, que mobiliza um total de 750 mil milhões de euros, entre subvenções e empréstimos.
Hoje, na Fundação Champalimaud, quando apresentou o Plano de Recuperação e Resiliência nacional, o primeiro-ministro foi um pouco mais longe.
"Portugal tem uma dívida pública muito elevada e assume sair desta crise mais forte do ponto de vista social, mas também mais sólido do ponto de vista financeiro. Por isso, a opção que temos é recorreremos integralmente às subvenções e não utilizaremos a parte relativa aos empréstimos enquanto a situação financeira do país não o permitir", frisou o líder do executivo nacional.
Agência Lusa , 29 Setembro 2020 - 11:58