Esperança de vida à nascença dos madeirenses atinge máximo de 78,36 anos
Mulheres vivem pouco mais de 7 anos face aos homens, sendo que a Região é a que tem maior diferença de longevidade entre os dois géneros em todo o país
A esperança média de vida à nascença na Região Autónoma atingiu o máximo de uma década, para um total de 78,36 anos, segundo as Tábuas de Mortalidade divulgadas esta manhã pelo INE e que deixam os madeirenses a mais de dois anos da esperança de vida à nascença em Portugal, estimada em 80,93 anos para o total da população.
Sendo que para os homens na Madeira a expectativa é que vivam até aos 74,39 anos (77,95 anos no país) e para as mulheres da Região Autónoma seja de 81,48 anos (83,51 anos na média nacional) no triénio 2017-2019 (o cálculo é feito de três em três anos (2008-2010 foi o primeiro da série), fica claro que os homens madeirenses terão tendência para se afastar da média nacional e as mulheres para se aproximarem.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística, "as maiores diferenças de longevidade entre homens e mulheres observaram-se nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores e as menores na Área Metropolitana de Lisboa", sendo certo que é na Madeira que a diferença é maior, 7,09 anos (7,06 anos nos Açores) e 5,43 anos em LV Tejo.
Outra nota interessante é que a esperança de vida aos 65 anos nesse período de 2017 a 2019 situou-se em mais 17,65 anos, tendo diminuído face ao período anterior (2016-2018) que era de 17,69 anos a mais. Por género, os homens da Madeira podem esperar viver mais 15 anos (a expectativa mais baixa do país e a diminuir face ao período anterior) e as mulheres mais 19,39 anos (a segunda mais baixa superando as mulheres açorianas e a aumentar face aos dados anteriores).