Um incêndio afetou hoje o 5.º andar da sede do Ministério Público em Ferrenquín, La Candelária, no Centro de Caracas, obrigando os bombeiros a intervir e provocando uma nuvem negra que saía pelas janelas.

O incêndio, que teve lugar pelas 13:00 locais (18:00 horas em Lisboa) foi confirmado pelo próprio Ministério Público (MP), através do Twitter, e terá sido originado por um curto-circuito.

"O MP informa que na tarde desta quarta-feira, 23 de setembro, ocorreu um incidente na sede em Ferrenquin, onde um forno de micro-ondas entrou em curto-circuito e causou danos na cablagem e num escritório, sem maiores consequências", explicou.

Segundo o MP, "a situação foi atendida pelo Corpo de Bombeiros do Distrito da Capital em conjunto com funcionários de Infraestrutura e Segurança Integral" daquele organismo, "sem se ter registado nenhum ferido".

"Resolvido o incidente, foram retomadas as atividades na referida sede, aguardando o relatório dos danos para a sua reparação", explica.

Segundo a imprensa local, funcionários do Ministério Público denunciaram que "o edifício não conta com extintores em cada piso, nem um sistema eficiente contra o fogo".

Também através do Twitter, o ex-procurador Zair Mundaray denunciou, através do Twitter, que o edifício "não tinha água para combater as chamas" e que os corredores e escritórios estavam "sem iluminação".

Por outro lado, através da conta do "Ministério Público no Exílio" a ex-procuradora-geral da Venezuela, Luísa Ortega Díaz, denunciou que funcionários do MP estariam "queimando os arquivos" do MP.

"Tentam fazer desaparecer documentos de casos de violação de Direitos Humanos", escreveu na mesma mensagem.