Madeira

Porto Santo recebe Colombo com 56% de ocupação hoteleira

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É com uma ocupação na hotelaria na ordem dos 56% que o Porto Santo recebe a partir desta quarta feira o tão aguardado Festival Colombo.

O secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, esteve presente no acto oficial da abertura do evento e afiançou, a propósito da ocupação hoteleira na Ilha Dourada, que nesta altura está "muito satisfeito" tendo em conta a adesão aos hotéis. "É extraordinariamente bom para toda esta conjuntura que estamos a passar”, referiu.

Quero relembrar, por exemplo, que a Festa da Flor na Madeira teve uma ocupação média de 30% e daí percebe-se o efeito que aqui tem este evento, nesta realidade económica, que é bastante mais circunscrita e que depende naturalmente de todos os estímulos que possam atrair outra interactividade. Eduardo Jesus, secretário regional do Turismo e Cultura

Festival Colombo tem uma personalidade própria

Quanto ao evento em si, Eduardo Jesus considerou que esta é uma iniciativa que "tem uma personalidade própria e um espaço que é só seu no calendário de animação da Região Autónoma da Madeira", neste caso "com espacial atenção por ser no Porto Santo e por ser o evento que encerra as festividades de Verão”.

Eduardo Jesus disse ainda que este ano o certame cultural obrigou a organização a "um exercício para reinventá-lo dada a circunstância pandémica em que vivemos, onde naturalmente as exigências que se colocam ao nível do distanciamento social imperaram neste tipo de solução encontrada”.

“É um evento que se faz e que motiva um agradecimento à Câmara Municipal, à Sociedade de Desenvolvimento, à Escola Secundária do Porto Santo e ao Hotel Vila Baleira, que são entidades que entendem claramente a importância deste certame, isto sem esquecer naturalmente o gabinete da vice-presidência”.

“Este ano o festival é uma resistência à pandemia”

Já o presidente da edilidade local, Idalino Vasconcelos, salientou ao DIÁRIO que “o Festival Colombo é um cartaz deveras importante para a ilha e para a operação turística”.

"Foram os operadores turísticos que nos pediram para alargar este certame um pouco mais à frente de maneira a podermos alargar as referidas operações”, esclareceu.

"Este ano o Festival Colombo é uma resistência à própria pandemia. Estamos aqui e estamos vivos, queremos viver, mas sempre respeitando a covid-19, que é o assunto que aflige todo o mundo, logo temos de estar sempre em consonância com as referidas autoridades”.

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