Povo hospitaleiro, de sorriso amável e de braços abertos, é assim o madeirense habituado a esculpir a natureza agreste, ao mesmo tempo que contempla a linha do horizonte e imagina novos mundos. É a identidade de um povo associada à beleza inconfundível de uma Madeira que cativam, século, após século, não só aqueles que nos visitam, como também aqueles que escolhem viver na chamada Pérola do Atlântico. São esses que se apaixonam pela terra, pelos usos e costumes e decidem, desde a primeira hora, que também querem fazer parte do Ser Madeirense! Uma mudança de vida que muitas vezes é facilitada por uma qualidade que distingue o povo ilhéu: «o madeirense quando gosta, gosta!» Aliás, «o madeirense quando gosta, partilha!».

Que o diga Luís Amado, natural de Coimbra, que há mais de uma década decidiu trocar aquela que foi a primeira capital do reino de Portugal pela ilha que marcou o arranque da gloriosa época da expansão portuguesa no domínio dos «mares nunca dantes navegados». Uma decisão que não foi difícil para quem tem um espírito aventureiro e uma vontade de abraçar o mundo, conhecer novas culturas, integrando-se de forma natural.

Habituado a trabalhar arduamente desde que tem memória, Luís Amado cresceu no ramo da construção civil, numa empresa familiar que acabou por ficar sob a sua responsabilidade quando o pai se reformou. E sendo esta uma área particularmente exigente, Luís Amado trabalhou de forma incansável para levar a empresa a bom porto. As horas passadas a fazer contas, a carregar e descarregar material, a formar e a supervisionar trabalhadores, acabaram por ser um sacrifício recorrente que provocou mazelas no corpo. Nessa altura «o melhor empregado era o patrão», diz Luís Amado, o homem que não tem medo de colocar as mãos na massa para trabalhar em prol dos seus objectivos. O click deu-se nos anos 90 quando visitou, pela primeira vez, a Madeira. Após uns dias naquela a que chamavam de Pérola do Atlântico, regressou a Coimbra com a forte convicção de que tinha encontrado um novo lar.

Na ilha de montanhas majestosas, banhada pelo azul do Atlântico, Luís Amado encontrou um propósito de vida. De olhar atento, percebeu imediatamente que podia marcar a diferença ao investir no mercado madeirense. Foi assim que há 12 anos nasceu a Caleiramado e que contou, desde a primeira hora, com a aceitação por parte dos madeirenses, até porque «o madeirense quando gosta, partilha», uma frase que Luís Amado não se cansa de repetir, pois tem provas dadas que foi o que aconteceu quando os seus serviços passaram a ser recomendados num passa-a-palavra eficaz.

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