Madeira

Associação Protectora dos Pobres realiza “trabalho extraordinário”

O presidente da Câmara Municipal do Funchal visitou hoje esta instituição

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“O trabalho da Associação Protectora dos Pobres é extraordinário e é fundamental que no campo social estejamos todos unidos para podermos dar resposta a esta crise sem precedentes”, provocada pela pandemia que veio “afectar a população mais vulnerável e provocar um aumento dos pedidos de ajuda”.

As declarações do presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF) foram proferidas, esta manhã, durante uma visita à Associação Protectora dos Pobres no âmbito das ‘Presidências Abertas’ da Autarquia.

Miguel Silva Gouveia, acompanhado pela vereadora Madalena Nunes, com o pelouro do Desenvolvimento Social, lembrou que a CMF tem lançado, desde o início do confinamento, diversas iniciativas de auxílio às necessidades básicas das famílias funchalenses que viram os rendimentos mensais reduzidos por consequência das dificuldades geradas pela Covid-19. Exemplo disso é o programa ‘Cabaz Vital’, que já chegou a cerca de 10.500 pessoas residentes no concelho, com a entrega de 3.110 cabazes compostos por fruta, legumes, ervas aromáticas e ovos.

Recorde-se que as Presidências Abertas da Autarquia se realizam sob o mote ‘O Funchal que nos une’ e visam promover as políticas de proximidade entre o Executivo e toda a comunidade do Funchal, procurando “perceber a realidade destas associações e identificar também todo o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Autarquia, através dos diversos apoios financeiros que concedemos anualmente”, referiu o presidente que aproveitou para fazer uma incursão pelas instalações e falar com alguns munícipes que normalmente usufruem deste espaço.

A Associação Portuguesa dos Pobres celebrou este ano 131 anos de existência e procura apoiar os grupos sociais mais carenciados, ao nível das necessidades básicas essenciais, da alimentação, saúde, higiene, habitação e ocupação dos tempos livres, visando a integração social, educativa e cultural. A sua missão passa também por ajudar na mudança de hábitos, trabalhando na prevenção de situações de mendicidade e de abandono.

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