A falta de materiais, equipamentos e funcionários verificada nas escolas da Madeira, mostra, segundo o NÓS, Cidadãos!, que o Governo Regional “não conseguiu preparar satisfatoriamente” o reinício das aulas, e aponta para várias “falhas” que os alunos, pais e professores já sentem neste regresso à escola.

Miguel Costa, deputado municipal na CMF e membro da Comissão Política Nacional do partido, questiona o Governo, nomeadamente, o secretário Regional com a pasta da educação sobre matérias que prejudicam o arranque do novo ano lectivo.

A primeira questão incide sobre a distribuição gratuita das máscaras prometida pelo Governo Regional, para todos os alunos e comunidade escolar. “Quando é que efectivamente chegam as máscaras prometidas?”, questiona o NÓS, Cidadãos!, perguntando ainda sobre as medidas de prevenção pensadas para evitar os aglomerados de pais e alunos à porta das escolas.

Outra questão refere-se aos tablets destinados aos alunos do 2.º ciclo que, segundo Albuquerque, já foi entregues, mas que ainda não chegaram a todos.

A obrigatoriedade do uso de máscara dentro da sala de aula (e em todo o recinto escolar), por várias horas, constitui não só uma barreira imposta na frente do rosto, mas também um obstáculo que prejudica a projecção e a amplificação da voz do professor e que poderá, a médio prazo, trazer sérios problemas de saúde aos docentes. Por isso, Miguel Costa quer saber quando vai o GR disponibilizar viseiras aos professores para que estes possam trabalhar em segurança.

A falta de funcionários  tem obrigado os alunos de 9 e 10 anos a “higienizar” as suas carteiras, cadeiras e material informático com produtos que levam de casa. Daí que o NC questione para quando a contratação de mais pessoal auxiliar para responder com eficiência a estas novas necessidades.

Por fim, importa saber quantos professores integrados em grupos de risco já entregaram declaração para não dar aulas e foram substituídos nas escolas? “Terá a Secretaria da Educação capacidade para, ao longo do ano, ir renovando as necessidades que irão surgir no sistema?”, questiona o NÓS, Cidadãos!