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Milhares de israelitas manifestam-se contra o primeiro-ministro

FOTO ABIR SULTAN/EPA
FOTO ABIR SULTAN/EPA

Milhares de israelitas saíram hoje às ruas para pedir a renúncia do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, durante a manifestação semanal, que realizam há quatro meses e que persiste, apesar do novo confinamento decretado para conter a propagação do novo coronavírus.

O protesto arrancou durante a tarde e as cornetas que os manifestantes transportavam marcaram o passo das vozes contra Netanyahu, dá conta a agência espanhola Efe. Os manifestantes também empunhavam bandeiras negras, de Israel, quase todas com mensagens contra o primeiro-ministro.

Os protestos decorrem habitualmente aos sábados, mas este realizou-se apenas hoje porque sábado coincidiu com as celebrações de Rosh Hashaná, coincidindo também com o início do novo confinamento geral da população, decretado para mitigar a propagação da covid-19 no país. A maior parte dos manifestantes acabou por se concentrar em frente à residência de Netanyahu, em Jerusalém. "Governo corrupto" e "Netanyahu para casa" foram as principais palavras de ordem ouvidas pelas ruas de Jerusalém, onde milhares de pessoas acabaram por preencher uma cidade que estava deserta, como consequência das medidas de resguardo da população decretadas.

A pandemia já provocou pelo menos 957.948 mortos e mais de 30,8 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, de acordo com o último balanço feito pela agência France-Presse (AFP).

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