Tal como se previa, o União não vai apresentar a sua equipa em campo, no jogo desta tarde com o Vila Real, da primeira jornada da Série C do Campeonato de Portugal. 

A equipa visitante encontra-se no recinto, a realizar o respectivo aquecimento, a equipa de arbitragem também, tal como o delegado da Federação Portuguesa de Futebol, mas da parte do União apenas se encontra alguns dirigentes, entre eles o presidente Sérgio Nóbrega.

De resto, os dirigentes unionistas solicitaram a presença da PSP, tendo apresentado um documento, alegadamente das autoridades de Saúde regionais, a justificar a sua posição.

Sérgio Nóbrega explicou ao DIÁRIO a decisão do clube, alegando que "o União não viola nem violará as regras das autoridades".

Ainda de acordo com o dirigente unionista, "a FPF, a AFM e as autoridades locais estão na posse de toda a documentação acerca deste assunto já algum tempo", sublinhando que o clube teve "o cuidado de, por várias vezes, tentar de forma amigável o adiamento, não tendo conseguido". E fundamenta: "Expusemos os nossos argumentos e deixámos vários alertas formalmente, mas não quero nem me vou alongar sobre isso, até porque estes assuntos devem ser resolvidos nos sítios certos e devemos todos defender a indústria em que estamos inseridos, neste caso a indústria futebol e não alimentar especulações".

No entanto, acrescenta que "também não podemos desrespeitar as autoridades", notando que "a FPF tem toda a comunicação e está a par das autoridades competentes".

Sérgio Nóbrega entende, ainda, que esta ausência no jogo não é uma falta de comparência. "O União, enquanto estiver com a liderança desta administração, nunca dará faltas de comparência numa competição em que está inserido, que não seja por motivos de força maior. Mas não é este o caso, neste caso o União não dará falta de comparência, apenas considera não estarem reunidas as condições para a realização do jogo e por esse motivo já informamos a FPF, a AFM e as autoridades locais, isso já foi manifestado antes dos intervenientes no jogo se deslocarem para a região. Mais não podemos fazer".

Ainda de acordo com o presidente do União, "caberá agora à FPF tomar as providências e decisões que achar por correcto tomar", sublinhando que "na altura e nos sítios certos, saberemos defender os nossos argumentos que estão só e apenas defendidos ao abrigo das definições das entidades competentes".